13 de junho de 2012

Crítica de Filme: Avatar


Após 12 anos sem produzir um longa para o cinema, James Cameron joga sua cartada em Avatar. No entanto este não possui um impacto tão imenso tanto quanto Titanic. Mas analisando sem comparações, Avatar é uma obra emocionante e mostra visivelmente o lado ruim do ser humano: o poder irracional de destruição a tudo que não venha a ser convencional à sua espécie.
A história é simples: os humanos monitoram Pandora, um planeta rico em uma substância importante, onde existem os Navi, criaturas incrivelmente similares aos seres humanos. Pandora se parece mesmo real, cada planta, montanhas, ecossistema parecem respirar, sendo difícil acreditar que não são verdadeiros.
Para tentar dominá-los os seres humanos criam os Avatares, seres humanos com  DNA dos Navi, feitos para estudá-los e espioná-los. Como sempre acontece em histórias de dominação, um ser humano se revolta com tudo, neste caso, o ser é Jake Sully (um fuzileiro paraplégico) que após ter se envolvido com os Navi em seu Avatar, conhece Neytiri, uma habitante de Pandora, e por ela se apaixona.
No entanto, Cameron faz a trama parecer totalmente diferente do que o normal, faz paracer mais empolgante graças aos efeitos tecnológicos. Ele soube construir de um modo tão fantástico e realista as cenas e as personagens que nem parece ser uma história tão conhecida. Quanto mais o filme passa, mas as sequencias de cenas ficam impressionantes. Nos momentos finais, os personagens ganham mais vida e a ação fica mais intensa, com a briga entre as civilizações.
Avatar com certeza será um marco na história do cinema. Cameron entrega um filme à altura de toda expectativa criada. Por detrás da trama, tem um apelo ecológico e emocional, mas continua sendo um filme grandioso.

4 de junho de 2012

Análise de Música: Geração Coca Cola



Geração Coca-Cola

Quando nascemos fomos programados
A receber o que vocês
Nos empurraram com os enlatados
Dos U.S.A., de nove as seis.

Desde pequenos nós comemos lixo
Comercial e industrial
Mas agora chegou nossa vez
Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês

Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola

Depois de 20 anos na escola
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser

Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis

Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola

Depois de 20 anos na escola
Não é dificil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser

Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis

Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-cola
Geração Coca-cola
Geração Coca-cola
Geração Coca-cola


Legião Urbana assumiu, em Geração Coca Cola, a voz daqueles que tinham crescido no período militar, uma música que põe o dedo na cara dos mais velhos. É um misto de crítica e desabafo que poupa ninguém. Logo no início da música, afirma que somos influenciados pelos Estados Unidos. Em seguida, na segunda estrofe, o objetivo da música, protesto contra o regime político, aparece em: "Mas agora chegou nossa vez, vamos cuspir de volta o lixo em cima e vocês.". A música diz que os jovens podem sim, ser revolucionários da nação brasileira. Na quarta estrofe, há a expressão: "Depois de 20 anos na escola...", esses 20 anos demonstram o tempo da ditadura militar. Já a quinta estrofe fala sobre os jovens derrubando os políticos (campanha Diretas Já). O refrão faz referência à Coca Cola, produto muito exportado pelos Estados Unidos e representa o capitalismo, influenciado pelos norte americanos, se expandindo ao mundo. 

Análise de Charge: Desmatamento II


A charge acima faz uma crítica bem humorada sobre nós, seres humanos, e sobre nossos costumes. É exatamente desse modo citado acima, o ser humano almeja tanto as riquezas, sendo capaz de destruir até mesmo uma das suas maiores fontes de sobrevivência, as árvores, pois é graças a elas que existe o oxigênio que respiramos. Por esse motivo, o passarinho se auto questiona sobre os seres humanos: será que eles são tão racionais assim? Já o outro pássaro menciona que com dinheiro, os seres humanos podem viver melhor, podendo cuidar da saúde, mas como podem cuidar da saúde se o ar e as águas estão poluídas, se alimentar, sendo que praticamente todo alimento provém da água e de recursos naturais? É uma enorme falta de ética pensar que, destruindo a natureza, os nossos problemas acabariam, pois caso esse descaso ambiental continue, estes só terão tendência a aumentar.

16 de maio de 2012

Proposta de redação: O Aquecimento global e a vida na Terra



O aquecimento global já é uma realidade da qual não se pode escapar. Ele é causado pelo aumento do efeito estufa. Este, por sua vez, retém o calor, vindo do Sol, na Terra, o que é essencial para a vida, porém quando aumentado, o nível de emissão de gás carbônico (CO2) na atmosfera, pode causar catástrofes. E o maior dos culpados é o ser humano.
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), composto por cientistas de todo o mundo, afirma que no último século, a temperatura média do Planeta subiu 0,7°C (o que já foi suficiente para gerar catástrofes, como o primeiro furacão no Brasil, o Catarina) e comprovou um aumento de temperatura, sendo a máxima, na melhor e pior das hipótese, 3°C e 6,4°C, respetivamente.
Para que possamos viver, o aquecimento global é necessário, pois a radiação vinda do Sol aquece a Terra, a qual possui atmosfera, que retém parte do calor recebido. Mas a concentração de gases como o CO2, impedem que parte do calor volte ao espaço, gerando uma super onda de calor. Com isso, cientistas prevêm um aumento no nível do mar de até 5 metros (graças ao derretimento do gelo), de furacões, inundações e secas).
Segundo Al Gore (ex-presidente dos Estados Unidos), "Cada um de nós é uma causa do aquecimento global, mas cada um de nós pode se tornar parte da solução - em nossas decisões sobre os produtos que compramos, a eletricidade que usamos, o carro que dirigimos, o nosso estilo de vida.". Essas palavras demostram o quanto o ser humano é responsável pelo aquecimento.
Já que a temperatura está aumentando e que isso já está causando sérios problemas ao Planeta, providências devem ser tomadas, como por exemplo, reduzir a emissão desses gases poluentes (produzindo energia com painéis solares e moinho de vento). Existem também soluções nada atraentes, como por exemplo, para que a luz solar seja refletida, pintar parte da superfície da Terra de branco. O que importa agora é tentar minimizar futuros danos.

Crítica a anúncio publicitário: McDonald's



O Quarteirão não mudou? O anúncio mostra um lanche simplesmente perfeito, o que faz com que os clientes de uma das maiores redes de fast food do mundo fiquem com "água na boca", irem até o McDonald's e pedirem um Quarteirão com queijo, mas o quem eles vêem após abrirem suas embalagens (que por sinal são bem grandinhas)?



Aí está o nosso famoso Quarteirão. Não mudou nadinha mesmo, só parece que os funcionários responsáveis pela produção estão com carencia de ingredientes. No meio do lanche e de tamanho minúsculo existe um único picles, a cebola nem merece comentários, o queijo as vezes vem cortado ao meio (economia é tudo nos dias atuais) e o pão, juntamente com as batatinhas, vem murcho. O McDonald's é um dos maiores exemplos de propaganda enganosa que existe. E propaganda enganosa é crime!
Em 2009, o McDonald's teve que pagar dois mil reais de indenização para um advogado de porto alegre por vender o Veggie Crispy, produto que segundo a empresa, era uma ótima opção para vegetarianos. A questão é que, o sanduíche possuía "aroma natural de frango", e esse pequeno detalhe não estava incluso nos ingredientes do lanche. Após uma série de investigações, a rede confirma a presença do tal aroma, com a finalidade de realçar o sabor do lanche.
O chefe de cozinha Jamie Oliver acusou a rede McDonald's em 2012 em seu programa de TV, nos Estados Unidos, de utilizar Hidróxido de amônio com a função de que as sobras das carnes gordurosas sirvam de recheio aos hambúrgueres. “Estamos comendo um produto que deveria ser vendido como a carne mais barata para cachorros e, após esse processo, dão o produto para humanos.  (…) Por que qualquer ser humano sensato colocaria carne com amônio na boca de suas crianças?”. Após as acusações, a rede norte americana mudou a receita, mas negou ter sido forçada a fazê-lo, não respondeu as acusações feitas e nem negou-as ao publico e a imprensa. No Brasil, no Reino Unido e Irlanda, nada a respeito foi manifestado.
A conclusão é que as propagandas são verdadeiros meios de chamar a atenção, melhor dizendo, "manipular" os consumidores, para que estes comprem os produtos.

14 de maio de 2012

Análise de Música: Alegria Alegria


Alegria, Alegria

Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou...

O sol se reparte em crimes
Espaçonaves, guerrilhas
Em cardinales bonitas
Eu vou...

Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras
Bomba e Brigitte Bardot...

O sol nas bancas de revista
Me enche de alegria e preguiça
Quem lê tanta notícia
Eu vou...

Por entre fotos e nomes
Os olhos cheios de cores
O peito cheio de amores vãos
Eu vou

Por que não, por que não...

Ela pensa em casamento
E eu nunca mais fui à escola
Sem lenço e sem documento,
Eu vou...

Eu tomo uma coca-cola
Ela pensa em casamento
E uma canção me consola
Eu vou...

Por entre fotos e nomes
Sem livros e sem fuzil
Sem fome, sem telefone
No coração do Brasil...

Ela nem sabe até pensei
Em cantar na televisão
O sol é tão bonito
Eu vou...

Sem lenço, sem documento
Nada no bolso ou nas mãos
Eu quero seguir vivendo, amor
Eu vou...

Por que não, por que não...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...
Por que não, por que não...


Esta é uma música cheia de ideologia e ideias que vão contra ao regime autoritário que prevalecia na época.
O autor da música discordava da situação em que vivia, no caso, a ditadura. "Caminhando contra o vento" ( Com o verbo: caminhando, Caetano Veloso faz uma associação ao início da música de Geraldo Vandré "Pra não dizes que não falei das flores".) dá a ideia de resistência, onde o vento eram os ditadores e a população, e o autor ia contra eles. Em: "... sem lenço sem documento...", o autor propõe ir contra as regras da ditadura de só sair nas ruas com documentos de identificação. Mostra também a mulher submissa ao homem em: "...Ela pensa em casamento..."
Caetano trata a liberdade de expressão e a felicidade como algo distante, difícil de se realizar. Ele idealiza uma juventude livre (sexo, amor e drogas), que pode se expressar, correr atrás dos seus desejos e não presa às repressões impostas pelas autoridades.
E por fim, indaga repetidamente: "Por que não...", o porquê de não poderem se expressar como ele cita em sua música.

Análise de Charge: Desmatamento

desmatamento

Um dos principais problemas da atualidade, o desmatamento, é um dos principais assuntos na mídia. É visto como uma forma de obter espaço nas terras, para depois utilizá-las para diversos fins (represas, estradas, plantações, fazendas de gado, entre outros). Com o progresso tecnológico do homem, as árvores são as que mais sofrem, pois são vistas como matéria prima e benefícios para tal avanço.
A charge acima nos mostra uma floresta (no caso, densa) delimitando um espaço "vazio", onde verdadeiros destroços formam um cifrão. Esse cifrão nos dá ideia de que essa exploração é realizada especificamente em busca de dinheiro.
Uma outra ideia, porém mais profunda, seria a de que, na charge, o desmatamento está no meio da floresta, o que é muito comum ocorrer em áreas protegidas, pois a fiscalização é dificultada.

2 de abril de 2012

Proposta de Redação - A tecnologia hoje


No mundo atual, a tecnologia tem se mostrado o principal fator de desenvolvimento do mundo e da vida das pessoas. Ela é considerada por muitos como algo bom para a sociedade, e junto com a ciência, elas são a chave para o desenvolvimento de um lugar e competição entre as pessoas. Antes, a vida era difícil para a sociedade, principalmente para a comunicação, pesquisas e alguns afazeres, nesse ponto (dos afazeres) entra a robótica.
Os robôs japoneses estão simplesmente substituindo as funções das pessoas no mundo, como o robô EMIEW2, da empresa japonesa Hitachi, que, com o auxílio de câmeras que ficam escondidas pelas casas, ajudam os "esquecidinhos" a encontrar objetos perdidos e também os robôs humanoides, que podem até mesmo expressar emoções.
Por outro lado, a tecnologia, assim como revoluciona o mundo, também tem o poder de prejudicar o convívio social. Um bom exemplo é a Guerra Fria, cuja principal questão era: Quem seria capaz de produzir tecnologias bélicas mais modernas, EUA ou URSS? Outro exemplo foi a imensa rivalidade entre as empresas de eletrônicos e sistemas digitais, Apple e Microsoft. A história das duas empresas mostra a concorrência entre Steve Jobs e Bill Gates para ganhar espaço no mercado, surgindo até mesmo acusações de roubos e ideias.
O avanço da tecnologia nos permite estar em contato com o mundo, principalmente pelo meio de comunicação geral: a Internet. Segundo Bill Gates: "Quando eu estava na escola, o computador era uma coisa muito assustadora. As pessoas falavam em desafiar aquela máquina do mal que estava sempre fazendo contas que não pareciam corretas. E ninguém pensou naquilo como uma ferramenta poderosa."
Imagino, que o mundo esteja em nossas mãos, somente temos de saber conduzi-lo.



30 de março de 2012

Proposta de Redação: Jovens Passados, Jovens Presentes


Convivendo com eles e sabendo um pouco do passado brasileiro, pode-se perceber uma enorme diferença entre os jovens dos anos 60,70,80 e os de hoje. A juventude destas décadas se preocupavam com o seu país, viveram e sobreviveram à uma terrível ditadura, buscavam ter conhecimento sobre o que estava acontecendo ao seu redor e fazia críticas a tudo o que lhe desagradava. Parece que havia uma força entre eles que os levava a ver o que era melhor para o mundo. Eram jovens idealistas, criaram os mais variados movimentos de revolução, se manifestando e participando das questões sociais e políticas do país. Não temiam a repressão, mesmo correndo o risco de serem torturados até a morte.
Jovens passados escutavam músicas revolucionárias, como: Alegria alegria (Caetano Veloso), Como nossos pais (Elis Regina), Geração Coca Cola (Legião Urbana) e Pra não dizer que não falei das flores (Geraldo Vandré). Se inspiravam e deixavam levar por estes "chamados". Músicas bem diferentes dos estilos hoje escutados.
E os jovens atuais? Parecem estar mais preocupados com o status das redes sociais do que com com o seu país. Eles possuem o mundo em suas mãos, com o avanço da tecnologia tudo fica bem mais fácil. Não há mais tamanha repressão, possuem liberdade de expressão e mesmo assim, não veem a necessidade de discutir sobre melhorias. A juventude atual muitas vezes sai da escola (trabalho), para casa e vice versa, num interminável ir e vir à procura de uma melhor vida para si próprios. Individualistas, é o que são.
Como sempre, há excessões. Ainda existem jovens que elevam suas vozes e mostram aos mundo suas ideias e opiniões. Seria bom, se os demais se influenciassem com estes jovens revolucionários, que hoje são seus pais ou avós, que mesmo sofrendo uma imensa repressão, da massa populacional influenciada pelo governo, nunca temeram abrir suas bocas e exigir do mundo, um lugar melhor. 


Alegria alegria - Caetano Veloso



Como nossos pais - Elis Regina



Geração coca cola - Legião Urbana



Pra não dizer que não falei das flores - Geraldo Vandré

29 de março de 2012

Crítica de Filme - O Cisne Negro



Um dos filmes mais chocantes e pertubadores do cinema. Aronofsky o começa com uma bailarina  Nina Sayers (Natalie Portman) se movimentando, sob um foco de luz que tenta focá-la, mas não consegue iluminar a angustia e tristeza de seus olhos. Cisne Negro é sobre essa dançarina, repleta de talento e obcecada pela absoluta perfeição,  que vê a oportunidade de brilhar nos palcos, pois tecnicamente, não há bailarina alguma do corpo ballet a que pertence que lhe chegue aos pés. Cada movimento de seus passos é feito com um rigor absoluto. No entanto, essa rigidez a impede de soltar suas emoções no palco, de tal modo que Nina vê seu papel ameaçado por Lily (Mila Kunis), pois enquanto esta representa o cisne negro (luxurioso e peverso), Nina representa o cisne branco (deslumbrante e amável). Isso faz com que as duas bailarinas possuam uma terrível rivalidade e obriga que Nina parta nessa angustiante e depressiva viagem, em que tem que deixar que um lado seu, até aqueles momentos, desconhecido, tomar conta de seu eu: seu reflexo negro. 
O filme mostra as reações de uma mente que decide criar a sua própria versão da realidade, libertando o lado selvagem, escuro que há dentro de cada um de nós e as atitudes que nunca pensamos que faríamos.
Aronofsky apresenta a queda das defesas, mostra cada passo de Nina em direção às trevas, mostra o lado obscuro, selvagem e exótico que há em cada ser. A personagem opta pela busca da perfeição e permite que a ficção tome conta da sua mente.
Nina, aos poucos, vai abrindo as portas para esse monstro da escuridão, se livrando de sua inocencia de uma criança, encontrando o lado escuro de sua pureza e rivalizando com Lily.
Em cisne Negro, existem duas forças em conflito: o autoconhecimento e a perfeição. Atrás dessas forças, Nina entra na espiral da vida, repleta de tristezas, tormentas e loucuras. O espectador pode ver e observar cada detalhe da mente atormentada de Nina, além de observá-la passo a passo em sua transformação nessa criatura das trevas, sem barreiras e limites.
O desfecho é perfeito e grandioso, Nina sobe ao palco com um olhar profundo, apaixonado, libertador e cheio de violência e que possui o mundo inteiro aos seus pés, seguido de uma salva de palmas dependente da perda de tudo o que lhe impediu de chegar até aquela última dança do cisne branco a procura da perfeição. O julgamento final fica nas mãos e mentes da platéia.
As luzes se apagam e as cortinas se fecham, levando para sempre uma criança despedaçada, mas perfeita.





12 de março de 2012

Proposta de Redação - Artigo de Opinião - Protagonismo Juvenil e Cidadania: O Sonho Acabou?


Jovens Novos, Polêmicos e Brasileiros

"Protagonismo Juvenil é a participação consciente dos adolescentes em atividades ou projetos de caráter público, que podem ocorrer no espaço escolar ou na comunidade: campanhas, movimentos, trabalho voluntário ou outras formas de mobilização...", segundo Fábio Barbosa Ribas Jr. Os sonhos dos jovens de hoje são diferentes dos sonhos das gerações passadas. Mas o sonho não acabou, atualmente os jovens brasileiros continuam acreditando no seu potencial de mudar o mundo. De acordo com a UNICEF, "... a participação é um direito do adolescente...".
Enquanto seus pais queriam revolucionar a política e os costumes, a juventude de agora não precisa combater a ditadura, nem se sente sufocada pela família. A juventude está mais a vontade com os códigos sociais e as tradições à sua volta. Estão mais interessados em objetivos que possam trazer felicidade de forma concreta, por isso consideram a educação muito importante.
A própria sociedade forma jovens individualistas, tornando-os competidores entre si. Hoje, eles estão mais preocupados com fatores que podem ameaçar seus sonhos, como a violência e o desemprego.
A globalização criou uma ponte entre os jovens de todo o planeta e os seus efeitos se fazem sentir com maior força entre os adolescentes. Eles curtem os mesmos ídolos e modernismos pelo mundo afora e são o grupo social que explora as novas tecnologias.
Hoje vemos, cada vez mais, adolescentes escrevendo sobre a adolescencia. Escritores jovens abrem uma janela para o lado secreto da adolescencia, com títulos que estimulam entre eles o hábito pela leitura.
Outro fator que marca a vida dos adolescentes é a diferença de origem de cada um encarar a vida, mas mesmo assim eles compartilham muitas preocupações e interesses.
Temos hoje uma geração sonhadora, mas também realista.